Ponte Ferroviária do Engenho ou do Jardo sobre a Ribeira do Noémi.
Linha do Douro (1882)
Na confluência dos dois rios (Côa e Douro) levanta-se esta ponte de ferro (herdada da via férrea Pocinho - Barca d’Alva,) e que se atribui â Casa Eiffel.
Este tramo - Pocinho - Barca de Alva - está desactivado desde 18 de Outubro de 1988.
11 - Ponte Nova de Porto de Ovelha - Malhada Sorda
12 - Ponte da Miuzela - Badamalos
Ponte de Sequeiros, considerada por muitos entendidos como a ponte mais bela de Portugal
É uma obra prima da engenharia medieval, situada no concelho do Sabugal e faz fronteira com o Concelho de Almeida, fica na área de 3 freguesias: Seixo do Côa, Valongo (Sabugal) e Badamalos (Almeida) é um dos dois únicos exemplares de pontes fortificadas que subsistem em território português, correspondendo o outro à ponte de Ucanha, Tarouca.
Esta ponte, à época, (1) uma das poucas pontes sobre o Côa, era local de pagamento de portagem sendo a sua cobrança assegurada por uma pequena guarnição instalada na torre.
(1) - Ponte Medieval , serviria de posto militar fronteiriço entre Leão e Portugal até à assinatura do Tratado de Alcanizes em 1297 data em que as terras de Riba-Cõa passaram para a coros portuguesa e o Rio Côa deixou de ser fronteira entre Portugal e Leão.
13 SEIXO - VALONGO (Ponte M 536)
Ao longo dos 135 Km multiplicam-se outras formas de atravessamento do Côa desde, poldras, pontões, açudes, .barragens até vaus, simples passagens pedonais quando o nível das águas o permite e que o Homem desde sempre usou para atravessar linhas de água.
Também não é de admirar pois o Rio Côa tem largas dezenas de afluentes e sub-afluentes.
14 RAPOULA - RUVINA Ponte M 5367
Ponte do Sabugal - Desenho de Duarte D'Armas 1510 - Livro das Fortalezas
MARGEM ESQUERDA
1 Ribeira dos Piscos
2 Ribeira de Massueime
3 Ribeira das Cabras
3.1 Ribeira de Pêga
4 Ribeira do Noémi
5 Ribeira de Valongo
6 Ribeira do Cró
MARGEM DIREITA
7 Ribeira da Nave
8 Ribeira do Cesarão (1)
8.1 Ribeira de Alfaiates
(1) Ribeira de Forcalhos, Ribeira de Aldeia da Ponte, Ribeira de Vilar Maior, Ribeira de Alfaiates , afluentes e nome atribuído em cada povoação por onde passa
Afluente da margem esquerda do Rio Côa nasce a NE da Guarda, bem perto da cidade e depois percorrer mais 4 concelhos: Trancoso, Pinhel, Meda e Vila Nova de Foz Côa, e 80 km depois chega ao Rio Côa.
È uma ribeira com dezenas de linhas de água onde se multiplicam pontes, poldras, pontões, açudes,…. aliás o que acontece com todas as outras linhas de água da Bacia do Côa e que aqui damos uma pequena amostra.
Na Guarda nascem 3 ribeiras afluentes do Côa: Diz, Noémi e Massueime.
O Diz nasce a NO da Guarda e perto da Gata abraça o Noémi que nasce em Vale de Estrela a SO da Guarda. Ambos seguem no sentido de Leste para o Côa.
A Ribeira de Massueieme nasce a NE da Guarda corre de Sul para Norte até chegar ao Côa.
RIBEIRA DE PISCOS
Ponte de Longroiva (Ribeira de Centieiro) Mêda (A 1 KM a Sul da EN 331).
Longroiva Ponte do Concelho (Ribeira da Concelho N102 Mêda
RIBEIRA DE MASSUEIME
Quatro pontes: dos Carvalhais, de Cerejo, Pedrinha e Avelâs da Ribeira
RIBEIRA de MARIALVA (afluente de Massueime)
Ponte da Ribeira Marialva, afluente de Ramila e este afluente do Massueime
Ribeira do Porquinho afluente da Massueime, duas pontes:
- Ponte de Valbom e Ponte de Souro Pires
Ponte de Valbom Ponte, século XIII.
Ponte de granito com um único arco de volta perfeita - EM 595
Ponte de Souro Pires - EN 226EN
226
Afluentes do Rio Massueime:
Ribeira dos Cótimos - Ponte dos Cótimos
Ribeira das Moiras. - Ponte de Cogula
Ponte romana de tabuleiro plano, formando dois vãos rectos, assentes em pontões e em mísulas,um deles protegido por talhamar prismático.
RIBA CÔA - LIGAÇÕES ENTRE MARGENS
Algumas pontes podem ter origem romana, como a de Alfaiates (já desaparecida), a do Sabugal e a de Aldeia da Ponte.
Outras serão de época medieval e moderna, como a de Vilar Maior e a de Sequeiros (única pelo seu torreão construído no séc. XVII, e que foi assente no local de passagem de uma via romana sobre o Côa).
Finalmente as outras são do século XIX e XX e facilmente identificáveis
Desde os tempos mais remotos que a mobilidade era travada pelos mais variados obstáculos naturais em que o rio aparecia nos primeiros lugares.
Onde fosse possível a passagem era vau com os pés ou animais a atravessarem quando a água era baixa e a isso o permitisse.
O engenho do homem começou por resolver esse obstáculo fazendo um fileira de pedras, grandes e pesadas, para que a corrente invernosa as não levasse … eram as poldras …. e assim se alcançava a outra margem.
Mais adiante o Homem engenhou novo tipo de passagem.
Pedras pesadas a fazerem as fundações e lajes maiores por cima eram os pontões construções bem mais elaboradas. Procuravam-se os sítios mais estreitos mas quando isso não era possível construíam-se em sítios mais largos por vezes com mais de 100 metros.
AS PONTES MAIS INTERESSANTES DE RIBACÔA
Ponte sobre o Rio Aguiar—Figueira de Castelo Rodrigo
Ponte de Aldeia da Ponte Sabugal
Ponte de Sequeiros Badamalos / Vale Longo, Sabugal
Ponte Romana/Medieval sobre o Rio Cesarão.
Ponte de Vilar Maior, Sabugal
Ponte Romana de Longroiva, Mêda (Rio dos Piscos)
PONTE DE SEQUEIROS
Situada nas proximidades de Vale Longo, sítio de Sequeiros, faz a travessia sobre o Rio Côa numa área de vale um pouco cavado.
Ponte em alvenaria de cantaria de granito com aparelho regular, suportada por três arcos, em que o central é mais largo e alto.
Os arcos são acompanhados pelo tabuleiro que se apresenta rampeado, fazendo ângulo ao centro. Tem de comprimento cerca de 65m e de largura, entre guardas, cerca de 4,5m.
O tabuleiro encontra-se a cerca de 20m do rio, está protegido por paralelepípedos de granito com cerca de 0,30m de espessura.
Dos lados dos pegões encontram-se dois robustos e enormes talhamares de perfil triangular, sendo a jusante rectangulares, com degraus escalonados, que poderão servir de reforço estrutural para cheias de maior intensidade e consequente maior velocidade das águas do rio.
O seu pavimento é lajeado, tendo continuidade nos acessos, acompanhando as rampas, que no topo do arco central formam uma superfície ligeiramente abatida e preenchida com saibro.
No acesso da margem direita está uma torre arruinada de que restam as paredes e dois arcos de acesso em grossa alvenaria de granito, que indicia que ter sido esta uma ponte fortificada ou com portagem.
Até ao século XIV a fronteira com o reino de Leão era delimitada pelo rio Côa e apesar de se apontar a sua construção para finais da primeira metade do século XV esta ponte poderá ter funcionado como parte do dispositivo militar que em finais da Idade Média permitia regionalmente o controle fronteiriço de pessoas e bens.
(JAM)
Tabuleiro rampante de três arcos de volta perfeita com torre de planta quadrada do lado E do tabuleiro.
Local Perto da Regada dos Fourais, perto de Vale Longo, entre as Freguesias da Miuzela e de Badamalos. do Concelho do Sabugal.
Funcionava como marcação de portagem entre as duas margens do Côa. Na zona S. do Riba Côa, a travessia daquele rio era facilitada pela existência de duas pontes medievais: a antiga ponte do Sabugal, representada num dos desenhos do castelo, de Duarte de Armas, possuindo nas suas proximidades e do caminho que descia da porta do Muro para a ponte, um cruzeiro e um pequeno altar, e a ponte de Sequeiros.
A Ponte faz a separação das freguesias de Miuzela e Vale Longo.
APONTAMENTO SOBRE A PONTE ROMANA DE LONGROIVA
Ponte romana, de arco pleno; parapeito em cantaria; tabuleiro plano; pavimento lajeado; continuidade em calçada. Integra uma via romana.Situa-se sobre um afluente do rio Côa, a ribeira dos Piscos, no lugar da Coitada, entre o lugar de Relva e de Longroiva, a cerca de 2 quilómetros de cada uma destas últimas localidades.
Encontrar-se-á no hipotético traçado de uma via romana entre São João da Pesqueira passando por Penedono e Longroiva, eventual Langóbriga romana, em direcção a Marialva, a Civitas Aravorum.
Por volta de 1971 foi desafectada do tráfego rodoviário sendo, quase paralelamente, construída uma nova travessia.
Ponte de arco único que arranca de ambas as margens, que se afigura no alçado cortado pelo parapeito que lhe serve para ganhar maior largura, ultrapassando o seu extradorso a tangente do tabuleiro plano, com cerca de 20m de extensão.
O arco é constituído por aduelas regulares e uniformes, dispostas em cunha que dão um ar robusto à edificação. A construção remanescente é em alvenaria de pedra onde se destaca o já referido detalhe do parapeito e das guardas constituídas por grandes blocos paralelepípedos, sendo o pavimento do tabuleiro em lajes de pedra continuando para ambos os lados a calçada.
Supõe-se que o alargamento do tabuleiro se terá efectuado numa fase posterior.
Também o aspecto actual da envolvente não beneficia a leitura arquitectónica do monumento, supondo-se mesmo que o assoreamento do ribeiro terá coberto o arranque dos arcos, alterando a imagem e configuração desta ponte.
Encontra-se em mau estado de conservação.
Novo Passadiço paralelo para acesso à N 102
PATRIMÓNIO POPULAR
Poldras Cada uma das pedras formando uma passagem pedonal sobre o leito de um ribeiro, riacho, arroio, regato.
Chancas -linguagem local referindo-se a poldras.
Pontões -Pontes rurais com tabuleiro.
Passadiços -Passagens primitivas.
Açudes -Represas para estancar ou desviar águas dos rios para rega ou azenhas
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